No texto de hoje vamos falar sobre Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em adultos. Confira mais informações se você acha que conhece alguém com esses sintomas.
“Ela não consegue economizar, compra sem pensar” ;”Ela fala muito e não tem paciência de ouvir.”; “Ele é muito desorganizado”. “Ele não consegue ficar muito tempo em um emprego”. “Ela não termina nada que começa”. ” Ela só presta atenção no que interessa”.
Você já disse algumas dessas frases sobre alguém ou mesmo disseram algumas delas sobre você?
Essas são alguns exemplos do que se fala ou se pensa sobre adultos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
O TDAH é caracterizado por sintomas de hiperatividade, desatenção e impulsividade. A pessoa pode apresentar características dos 3 sintomas, ou apenas de alguns deles. É um transtorno neurobiológico relacionado a causas genéticas e ambientais que altera o desenvolvimento do cérebro e a produção de neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina.
A hiperatividade do adulto pode ser vista como pessoas que são inquietas, com pensamento acelerado, que falam muito, apresentam dificuldade de ouvir e podem apresentar alterações do sono. O comportamento impulsivo pode se apresentar como alguém que vive “agindo sem pensar”, com dificuldades financeiras e labilidade emocional. Já a dificuldade de manejar a atenção pode ser vista como falta de concentração, esquecimentos, desorganização e foco apenas no que é muito interessante para a pessoa.
Esses sintomas podem afetar várias esferas da vida que incluem pior rendimento acadêmico e profissional e maior risco para transtornos na linha anti social com maior quantidade de divórcios, dificuldade em manter amigos e maior número de pessoas com dependência química e problemas no trânsito.
Dicas importantes para pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em adultos:
Por isso é muito importante entender como funciona o cérebro das pessoas com TDAH. Com o diagnóstico correto, o tratamento adequado (não farmacológico e algumas vezes farmacológico) e algumas estratégias como atividade física, meditação, planejamento pode-se ajudar essas pessoas a usarem todo o seu potencial criativo, com ideias inovadoras e respostas rápidas a problemas e garantir uma melhor qualidade de vida e maior inserção na sociedade.
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